sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Novidades da Tasca

Caros assinantes, o Blogger actualizou-se e deixou se ser uma versão Beta, e O Lebre sempre na vanguarda das tecnologias também. Por isso os fabulos escribas aqui do tasco tem de fazer a actualização de Blogger para Google Account para continuarem a postar aqui no Tasco, e aparecerem na barra aqui do lado nos Contributors.

É fácil, é barato (grátes) e não dá milhões mas deve dar qualquer coisinha

Gratos pela preferência

A Gerência Virtual

PixaComXis

A origem do spam e um video de Monty Python sobre spam (ia-me apagando com isto, estes gajos são os maiores)



SPAM é a designação universal atribuída a correio electrónico. São
mensagens enviadas em massa, sem o prévio consentimento do destinatário,
para vários endereços em simultâneo e são quase sempre de teor comercial
e publicitário.

PRESUNTO PICANTE?
Originalmente, SPAM, foi o nome dado a uma marca de presunto picante
(Spieced Ham) enlatado fabricado por uma empresa norte-americana que
vende o produto desde 1937. É curioso como o nome de uma marca de comida
enlatada se tornou sinónimo de uma das piores pragas da Internet
.
(informação e video no meu mail hoje)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Missão cumprida

Teve ontem lugar a invasão à Tornada para aquisição de vestimentas de Carnaval.

Na missão compareceram antónis, Marlon Brandão, e o extra-blog Pedro Miguel, A.K.A. “Gasosas”, que adquiriram as 1.ªs peças das respectivas máscaras, e que diga-se, continuam a preços bem tentadores.

A Tornada, para quem não sabe, é uma aldeia nas imediações das Caldas, que tem um armazém de venda de roupa usada, e em quantidades industriais, onde é possível comprar as cenas mais pirosas a preços indescritíveis de baratos (para lá chegar: A-8, sentido Lisboa -Leiria, sai-se na 20ª saída - que tem a indicação "Tornada". Depois da saída, segue-se em frente, surge uma rotunda, vira-se à direita, e estamos na Tornada, em plena avenida principal. Segue-se em frente, até chegarmos a uns semáforos. Passam-se estes, e é a 1ª à esquerda. Depois, uma bifurcação (toma-se o lado direito), seguimos e o armazém fica atrás de uns portões e de uma vedação (vê-se bem, é grande e branco).

É, salvo erro, o 3º Carnaval onde me abasteço na Tornada, e continua a valer a pena lá ir, especialmente para determinadas peças: casacos (aos pontapés, feiíssimos e baratos) chapéus (este ano há imensos) sapatos de mulher de nºs grandes (arranjam-se 40, 41 sem problema). Quem gosta de vestidos, tem às dezenas, de cetim, com rendas, folhos cores, tudo digno do casamento mais saloião de há 20 anos atrás. Conjuntos mini-saia/top são mais difíceis, mas com esforço arranjam-se – como poderão atestar daqui a um mês. Há muita calcinha daquela justa, p’ra ficar com um belo camel toe saliente.
E os preços…

Como é evidente, não irei dar detalhes sobre o que compramos, mas só digo, para aguar os leitores, que o “Gasosas” está a esmerar-se…

Há possibilidade lá voltar (até porque há mais gente a querer ir lá), e vou quase de certeza ainda a Torres, para ir aos acessórios, e sacar uma ou outra cabeleira.

Isto está-se a compor…

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Provocação ao nosso Galvaneco José, o mais ferrenho socrático do Seixal saloio

Pensamento do dia:

Dizem os americanos :
"We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."

Respondem os portugueses :
"We have José Socrates, no wonder, no hope, and no cash.”"

(No mail hoje)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

guia para um correcto "dress code" de puta no carnaval


Quando falta um mês para a mais divertida época do ano – o maravilhoso Carnaval – é chegada a altura de se pensar nas máscaras. A que nos vamos mascarar, quando vamos procurar, o quê, enfim, estamos em plena época preparatória da ocasião.

Como é sabido, este vosso escriba desde há muitos anos que apenas e só se mascara à puta, tendo vindo nos últimos anos a refinar a péssima qualidade e fama da personagem com aquisição de alguns artigos que lhe apimentam o traje, e que felizmente (alguns, pelo menos…) têm sobrevivido quase miraculosamente para o ano seguinte. Orgulho-me, por exemplo, de ter alguns acessórios que vão no 15º Carnaval consecutivo (por exemplo, a minha maravilhosa carteira encarnada) sem grandes sobressaltos.

O que se segue é um guia pessoal, relativo ao critério para aquisição dos diferentes artigos que compõem uma máscara de uma abjecta e nojenta puta rasca de beira de estrada – ou como se costuma dizer, puta de sofá-pedra. Serve para aconselhar os menos avisados sobre o tema, sobre o que e como escolher, e como usar os artigos, e escrevo-o sem falsas modéstias, com a autoridade de quem tem perto de 20 Carnavais consecutivos nas costas, e ainda em puto, enquanto as roupas das minhas irmãs me serviam, também alinhava na festa.

A cabeleira: artigo fundamental numa máscara, porque dela sobressai logo a “qualidade” da nossa puta. Loira, à partida, é puta rasca, morena puta mais chique, a ruiva (as minhas favoritas) dá um ar mais angelical, com um misto de naughty girl que me agrada sobremaneira – para além de serem mais vistosas. Deve ser curtinha (senão é um combate com a alça da mala, e fazem comichão no pescoço, e embaraçam-se em tudo), preferencialmente encaracolada (porque se notam menos as falhas, e dão um ar mais dirty à puta).

Óculos:
muito importantes, devem ser de lentes grandes (estilo Amália Rodrigues, ainda haverá quem tenha relíquias 70’s das mães nas gavetas ou encaixotados), o que apalhaça a puta e lhe dá um ar decadente, sempre interessante. Os óculos permitem também disfarçar os olhos encarnados, e permitem suportar a luz quando se sai do Túnel ao meio-dia.

Maquilhagem:
actualmente, o que eu uso resume-se a brilhantes na cara e no corpo, verniz encarnado na unha (nem podia ser outra cor) e verniz para apodrecer os dentes – este sim, componente essencial. Como cultivo laboriosamente um bigode de 2 semanas antes do Carnaval, este detalhe associado a uma escolha certeira óculos/cabeleira e uns dentes podres, meio caminho estará andado para enojar toda a gente – triunfo, portanto…

Casaco:
provavelmente o mais importante dos trajes. Carnaval é sinónimo de muito frio, e chuva por vezes também dá um ar. Aqui a escolha tem que ser feita com especial critério. Os casacos de pele ou visons são quentinhos, mas são péssimos de transportar e de guardar em cantinhos. Quando se investe num casaco deste tipo, tem que se mentalizar que não resta outra hipótese que não recorrer aos bengaleiros. Os “anorakes” ou “Kispos”, ou o que queiram chamar, enrolam-se à cintura com facilidade, são quentes, mas não têm tanta (falta de…) classe como os de pele – ainda não perdi a esperança de arranjar um de coelho (imitação era melhor…), porque aí ninguém se chegava perto de mim em qualidade.

Mala:
tantas vezes negligenciada, a mala é um artigo a que dou grande importância, porque nele se encontra guardado o meu pequeno mundo não carnavalesco (os maçons chamar-lhe-iam profano…). Deve ser de tamanho médio, de tecido mole (para não pesar), espaçosa, com muitos bolsinhos para separar bem as coisas. A alça deve ser gigante, para permitir que se use à tiracolo, e diminuir os riscos de perda. No bolso interior (de preferência com fecho), devem ser guardadas as coisas mais importantes, como sejam a chave de casa, algum dinheiro, telefones e afins
Quanto mais horrorosas, melhor, e aí vivam os 80’s com a sua memorabilia de adereços. Eu na minha mala levo o estritamente necessário: carteira (a minha velhinha carteira encarnada, companheira de tantas lutas…), vernizes, para dentes e unhas, um telemóvel velho – o meu velhinho Nokia 5110, que desde 1998 não me deixa ficar mal, uma garrafa de plástico com as já celebres e temíveis tampinhas (mix vodka/limão em doses capazes de fazer levantar um moribundo…), uma caixa com um par de óculos extra, e montes de balões, com que faço as minhas maminhas arrebitadas à adolescente.

Traje:
aqui há logo uma decisão a fazer, tailleur ou conjunto micro mini-saia e top. Eu gosto de fazer uma das noites de tailleur, para variar um pouco, e desde que seja bem curto (andar com as cuecas a ver-se é fundamental) eu visto-o. De qualquer forma, normalmente opto por mini-saia/top, porque me permite fazer um conjunto de especial mau gosto e andar com a minha opulenta e hirsuta barriga ao léu, que é quase imagem de marca da casa. Para aquisição de traje aconselho as feiras (Carcavelos é muito boa, Malveira nem por isso), os centros comerciais na zona do Martim Moniz, e para que tem saco, uma ida à Tornada. Nos baús por vezes também se encontram umas pérolas, é sempre de se passar por lá.

Collants:
vão por mim, eu ensino o truque – 3 camadas, uns por baixo de tecido à escolha desde que não asse, a 2ª uns de lã, e na 3ª viva a imaginação, quanto mais assanhados melhor (rendas, desenhos, vale tudo). Por cima dos collants, uma boa cueca fio dental (lojas dos chineses, há aos pontapés), e se houver, uma bela combinação e cinto de ligas (coisa que não arranjo para o meu tamanho infelizmente.
Atenção ao soutien, deve ser bem largo, não façam como eu que tenho uma marca nas costas de um soutien que me arranjaram uma vez. O ano passado arranjei um 54 copa D em Mafra, end of story.
Calçado: sempre, sempre, uns ténis. Como sola em bom estado – imaginem o que acontece ao vosso Carnaval se pisam uma base de um copo de vidro…, de preferência que tenha impermeabilidade – em Torres quando chove, a agua parece uma faca de tão fria que é, e pés gelados para o pé de samba é tramado… Sapatos de salto alto, pantufas, sabrinas, sandálias, tudo isso dá cabo dos pés

Acessórios:
ora aqui está algo a que venho dando valor nos últimos anos, são nestes detalhes que muitas vezes me destaco. Colares, pulseiras, anéis, pregadeiras (queriam…) bandeletes, fitas, plumas, etc., tudo é bom para apimentar a máscara. Eu ultimamente uso um par de algemas na alça da mala, um belo relógio de gaja que me deram as minhas amigas Sornas e H2Loira, colares e o resto, tudo o que consigo arranjar e seja pavoroso eu visto.

Fundamental também, são os acessórios para fazer barulho: apitos, reco-recos, castanholas, chocalhos, venham eles.

O resto, é risota, animação, musica, pé de dança, copos e outros aditivos, algumas quedas (Carnaval que o é, tenho que ir ao chão uma vez…), encontros inusitados, e por fim, luta contra o cansaço e o frio

Dia 16 do próximo mês levanto voo, e aterro algures entre Júpiter e Torres Vedras

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Ja faltou mais

O tão esperado Countdown para o Carnaval está finalmente online aqui na taska. Além deste post podem encontrá-lo na "sidebar" do blog, onde vai ficar até essa maravilhosa época. Depois disso veremos que data irá figurar em contagem decrescente.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Sobrevivente Português em Barajas

"O Lebre" anuncia em primeira mão que se encontrava um jornalista português no recente atentado perpretado pela ETA no aeroporto de Barajas em Madrid, Espanha. Trata-se de Galvanito José, conceituado jornalista português, famoso pelos programas de televisão na :2, como "Portugalmente" e "Zapping" (quem não se recorda do seu Paulo Catarro na rubrica "TV Suor"?) e nas rádios RCM ("silêncio que ontem foi espiga" foi o mais famoso) e RCS. Natural do Seixal Saloio costuma passar férias na vila da Ericeira e frequentar o afamado Lebre, bem como a Praia do Sul, de doirada e fresca areia.
«Os sacanas dos espanhóis são tramados», confidenciou-nos, «cobraram-me 18€ pelo desayuno e quando ia a dar o primeiro golo no sumo de laranja natural fui projectado contra a parede pela explosão. A minha primeira reacção foi colocar-me debaixo de uma mesa. Depois do estrondo chegou o silêncio e, movido pelo espírito jornalístico, superei o zumbido no ouvido esquerdo e o medo do homem comum e comecei a filmar com o meu telemóvel 3G tudo o que se passava - pessoas desorientadas no meio do fumo, polícias que abriam e fechavam portas... enfim, um cenário de caos e pânico generalizado.»
Mas tudo terminou bem para o nosso intrépido repórter, que apesar do cenário de destruição bem patente na foto supra escapou ileso (tirando a atrás referida lesão auricular e, ainda, um vidro que se alojou num dedo da mão), conseguindo apanhar um avião de regresso ao amado Portugal nesse mesmo dia, afim de passar o rubulhão junto daqueles que lhe são mais queridos.
Bem-Vindo a Casa, Galvas!

Imagem adaptada por PixaComXis e texto de PixaComXis/HR